Data comemorativa requer cuidados na hora de escolher presentes
Membro da sociedade, a pediatra Liane Netto, que mantém consultório em São Leopoldo, diz que diariamente ocorrem acidentes ocasionados por conta de brinquedos, principalmente os que envolvem as partes pequenas, pilhas ou baterias. “O ano inteiro tem problemas, mas os problemas aumentam em outubro, por conta do Dia das Crianças, e no Natal, em dezembro”, diz.
Acidentes
Os acidentes mais comuns são o de aspirar peças pequenas ou engolir pilhas ou baterias. No primeiro caso, a peça pode ser deglutida e ir para o esôfago. Se é aspirado, vai para a árvore respiratória. Se vai para via aérea há um risco de sufocamento ou pneumonia. A outra situação é que quando as crianças engolem pilha ou bateria precisam de endoscopia para retirar esses materiais tóxicos.
O que fazer?
Antes de comprar
Verifique se o brinquedo tem selo do Inmetro, pois é a garantia de um brinquedo inspecionado
Confira se a idade da criança é apropriada para a faixa etária impressa na embalagem do brinquedo
Em caso de acidente
Leve a criança para emergência do hospital
Se necessário, contate com Samu ou Corpo de Bombeiros, para receber orientações urgentes
Fique atento
Evite dar brinquedos em forma de armas para não incentivar a violência infantil
Prefira brinquedos que estimulem a educação das crianças
Brinquedos mais adequados para crianças de 18 meses a três anos são os que estimulam o desenvolvimento da criança, como os musicais, bolas e cadernos de desenhos. Já para quem tem entre quatro e nove anos a recomendação são jogos eletrônicos, bicicletas e brinquedos coletivos.
Fonte: Liane Netto, pediatra associada da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul